Configuração de uma cidade
No texto de Fernando Carrión, podemos perceber a ideia de o espaço não está associado unicamente a um espaço físico-espacial(praça ou parque), mas também a um âmbito do conflito social que pode ter várias funções que mudam ao longo do tempo, sendo visto como parte da cidade que se transforma por sua conta, um conjunto de diversidades que nele ou a partir dele formam uma unidade.
O Espaço público foi estudado em 3 concepções, de acordo com o urbanismo operacional, em que a estrutura urbana é composta de diferentes usos da terra, onde o espaço público serve de ligação para os diversos usos (comércio, administração), de criar locais de lazer (praças e parques), para desenvolver áreas de troca de produtos (shoppings, feiras), de aquisição de informação (centralidade) ou produzir marcos simbólicos (monumentos). O conceito jurídico afirma que o espaço público é o que não é privado, é de todos. E o terceiro é o conceito filosófico, que traduz os espaços públicos como um conjunto de nós, onde se desaparece a individualidade.
Em muitos casos, o espaço público passou de espaço estruturante para espaço estruturado, chegou a ser substituído por espaços mais funcionais, como o centro comercial, ou até a desaparecer.
O autor explica que se o espaço público se define em relação a cidade, primeiro temos que definir o que é a cidade, assim se a cidade é um espaço que concentra a heterogeneidade social de uma grupo populacional, se requer pontos de encontro e de contato. A cidade é um conjunto de espaços publico, mas também pode ser que a cidade em seu conjunto seja um espaço público a partir da qual se organiza a vida coletiva. Em que todos tem o direito de conviver, com a possibilidade a aprender e a conviver com os outros de maneira pacifica. Uma boa cidade é aquela que tem bons espaços públicos, aquela