Conferência de Haia
Convocada pelo Czar Nicolau II da Rússia, inspirada por Theodore Roosevelt e realizada pela rainha Guilhermina, da Holanda, a 2º Conferência da Paz foi aclamada à dar continuidade àquilo que a 1º Conferência não foi capaz de resolver. Assim, sua organização estava ligada, sobretudo, à revisão do projeto da Corte Permanente de Arbitragem estabelecida em 1899.
Realizada entre os dias 18 de maio e 29 de julho de 1899, a 1ª Conferência da Paz, que estabeleceu a Corte Permanente de arbitragem, contou com a participação de apenas 26 países. Aqui cabe-se destacar a ausência do Brasil1, que apesar de ter recebido o convite não participou das discussões. Os motivos alegados pelo governo brasileiro estavam ligados, naquele momento, a importância de se concentrarem na resolução de questões internas ao Brasil, buscavam reorganizar o país. Outro motivo, apontado por Rejane Magalhães, é que naquela Conferência foram excluídas as demais nações sul-americanas.
Sua agenda, apesar de estar preocupada com questões de paz, esteve relacionada a questões de guerra, entendidas aqui como essenciais para se obter acordos sobre a paz. Divida em três comissões tratou, assim, de questões como a limitação de armamentos, leis e costumes de guerra, assim como, recomendou a criação de um Tribunal Permanente de Arbitragem ou Corte de Haia.
Esta Corte teria sua sede em Haia e seria composta por um corpo de juízes em que cada parte do litígio poderia escolher dois árbitros. Escolhidos os quatro, estes escolheriam um quinto.
As resoluções das três Comissões foram aprovadas pelo plenário da Conferência no dia 25 de julho, no dia 29 encerrava-se a Conferência. A Convenção para a resolução pacífica de conflitos resultante desta Conferência foi aceita por Afonso Pena e Rio Branco, no momento imediato à realização da 2ª Conferência da Paz em Haia.
Tendo início no dia 15 de julho de 1907, durando até 18 de outubro, também sediada na cidade de Haia, Holanda, a 2ª