Conferencias
No século XIX, com a era industrial veio seus efeitos colaterais, a produção exagerada de dióxido de carbono e outros gases liberados por indústrias começaram a se acumular na atmosfera, causando o “efeito estufa” e aumentando a temperatura do planeta. Já no século XX, tornou-se evidente que as atividades antrópicas estavam diretamente relacionadas com o aquecimento global. A ONU (Organização das Nações Unidas) inicia então, em 1990 as negociações para uma convenção sobre mudanças climáticas, que em 1992 foi assinada por 194 países e previa um comprometimento voluntário, principalmente direcionado às nações ricas, na redução de gases que aceleravam o efeito estufa. Os países participantes vêm promovendo desde 1995 encontros anuais, chamados COP (Conferencia das Partes).
2- DESENVOLVIMENTO
História e evolução das conferências da ONU sobre mudanças climáticas:
1995 – Berlim, Alemanha: a COP-1, primeira conferência, iniciou o processo de negociação de metas e prazos específicos para a redução de emissões de gases do efeito estufa pelos países desenvolvidos, houve avanço nos debates sobre cooperação internacional ente nações ricas e países em desenvolvimento, também foi sugerida a criação de um protocolo a ser apresentado dois anos depois, em 1997, que viria a ser o Protocolo de Quioto.
1996 – Genebra, Suíça: foi durante a COP-2 que os países decidiram pela criação de obrigações legais de metas de redução por meio da Declaração de Genebra. Foi decidido também que os países em desenvolvimento poderiam solicitar à Conferência das Partes apoio financeiro para o desenvolvimento de programas de redução de emissões, com recurso do Fundo Global para o Meio Ambiente.
1997 – Quioto, Japão: a terceira conferência por partes, COP-3, foi marcada pela adoção do Protocolo de Quioto, que estabelece metas de redução de gases de efeito estufa para os países desenvolvidos.
1998 – Buenos Aires, Argentina: a COP-4 direciona os