Condutividade
Coordenação de Meio Ambiente
Curso: Engenharia Ambiental e Sanitária
Disciplina: Análises Químicas e Físicas Ambientais
Professor: Bruno César Barroso Salgado
Prática 1: Determinação de Condutividade
Método Eletrométrico
Bruna Sales de Aguiar
Carla Maísa Barros
Evla Vívia de Costa Freitas
Natália Gouveia Gordiano
Laila Soarea
Fortaleza – CE
Novembro/2013
1. Fundamentação Teórica
A condutividade ou condutância específica (K) de uma amostra é a medida de sua capacidade de conduzir corrente elétrica sendo dependente do número e do tipo de espécies iônicas nela dispersas. De fato, a concentração total, a mobilidade, a valência das espécies e a temperatura da solução tem grande importância na determinação da condutividade de uma amostra líquida (SILVA, 2001).
A medida da condutividade é comumente feita com a utilização de uma célula de condutividade, constituída de dois eletrodos quimicamente inertes (platina) situados a uma distância “L”, acoplada a um instrumento provido de ponte de Wheaststone (SILVA, 2001).
A condutividade de uma amostra pode variar de acordo com sua natureza, por exemplo, uma água recém-destilada em laboratório tem condutividade entre 0,5 e 3 µS/cm. Águas de abastecimento e águas residuais domésticas tem geralmente valores de condutividade entre 50 e 1500 µS/cm, podendo, no entanto variar fora deste intervalo. As amostras de águas residuais domésticas e de efluentes de lagoas e de reservatórios de estabilização analisadas na EXTRABASE, apresentam condutividades médias entre 1500 e 2000 µS/cm (SILVA, 2001).
A unidade de medida é o mho/cm, ou o μmho/cm, ou o S/cm (Siemens/cm), ou o μS/cm (o mho/cm é equivalente ao S/cm) (UTFPR, 2013).
Existem alguns interferentes nesta análise e um deles é a temperatura que faz com que a condutividade varie aproximadamente 1,9 % / ºC e, portanto deve ser controlada, através de ajuste