Condutas Massificadas
Somos livres?
A grande sacada para entender a massificação do ser humano e de todas as instituições está numa única palavra: EGOÌSMO.
Todos nós somos um pouco egoístas? O que fazer com nosso egoísmo? Devemos assumi-lo ou lutar contra ele?
Para Max Stirner, o homem é um ser egoísta, embora não saiba o que fazer com seu egoísmo. Assim, o pensador propõe que cada um deve assumir seu egoísmo, tornando-se dono de si mesmo.
Quando as pessoas procuram se libertar do egoísmo servindo a Deus, na verdade acabam servindo aos líderes religiosos (papa, padres, pastores, “apóstolos”: Valdomiro, Estevan etc) e a si mesmos, de maneira parcial. Deus acaba não sendo um ente pessoal, mas apenas uma ideia para o indivíduo e que inconscientemente o segue sem ao menos saber se Ele existe ou não.
David Hume tem uma resposta para este enigma. Os homens (ou pelo menos a maioria), só servem a Deus por temerem a morte. Ou ainda, só servem a Deus por pensar que se Deus existe, os homens que os seguem serão felizes. Puro egoísmo!
Deus é portanto, um trampolim para a felicidade humana e não um ser necessário independentemente da felicidade ou não.
Por outro lado, quando as pessoas procuram servir à sociedade, elas acabam servindo a líderes políticos, pois a sociedade ou a nação também são ideias e não entes concretos. Quando as pessoas procuram trabalhar, na verdade não o fazem se não por um egoísmo de querer ter tudo e ser tudo. Mais uma vez o trabalho é apenas um trampolim para a felicidade humana e não um projeto de vida.
Portanto, pensamos egoisticamente: vou servir a Deus porque lucrarei com isso indo para o céu por meios das feitiçarias elaboradas por muitos líderes religiosos – exemplo: sabonete do descarrego, água santa de Jerusalém, terra santa de Jerusalém, toalhinhas benzidas ou até meias benzidas, e assim por diante, ou vou servir a sociedade porque terei prestígio e serei