Condições urbanas da periferia do DF
A constituição de 1988 prevê que a justiça seja cega as desigualdades na hora de tomar decisões. Entretanto, na pratica não é assim que as coisas muitas vezes funcionam. No Brasil a justiça tem cor e classe social.
Claro que isso não é regra, mas muitas vezes é dessa forma que a justiça se apresenta para os mais pobres. A charge mostra duas realidades diferentes o menino pobre e negro que apesar de não está cometendo um ato licito, é julgado de uma forma “cruel”. e o menino rico, que comete um crime contra a vida e recebe uma punição inconsistente com o ato cometido.
Exemplos disso não faltam. Temos o caso da Suzane Von Richthofen e os irmãos Cravinhos que planejaram e executaram o assassinato dos pais de Suzane, e que foram tratados pela justiça de forma diferente. Uma vez que não tiveram o mesmo acesso a advogados como Suzane.
Um caso ainda mais recente e revoltante é o caso Thor, no qual o filho do Eike Batista, atropelou e assassinou um ciclista com seu carro de luxo, e foi condenado a pagar uma multa e prestar 2 anos de serviço comunitário.
Alem desses casos de crimes bárbaros contra a vida temos os casos de corrupção no governo, que viram escândalos , entretanto, encontram aparato na lei para receberem penas mais frouxas.
A distinção feita pela justiça contra negros e pobres é reflexo da falta de oportunidades, do descaso com a educação. Da elitização do judiciário. Somente com investimentos na educação da população é possível mudar esse cenário por vezes degradante.