Condições de Demanda
Numa cidade, uma região ou país, cujos compradores internos, exigentes e sofisticados, reclamam inovações mais rápidas das empresas locais, estas adquirem vantagem competitiva em relação aos concorrentes do exterior. Se as necessidades dos compradores nacionais prenunciarem as dos compradores do exterior, os exportadores de um país terão adquirido, também, vantagens, porque as empresas competem globalmente e podem fazê-lo em grande escala, mesmo que seu mercado interno seja pequeno.
Como lembra Porter (1993), a importância do mercado interno, se for grande, pode ser significativa para indústrias que trabalham em economia de escala, porque podem atender ao mercado interno e aquelas que têm estrutura para exportação devem suprir os segmentos procurados por outros países.
Muitas empresas exportadoras, diante de um mercado interno estimulante, mesmo temporariamente, que exige investimento, reinvestimentos, dinamismo e planejamento estratégico, têm dificuldade em visualizar que é necessário exportar e se possível incrementar vendas no exterior, diversificar sacados e países. Esta dificuldade de visualização ou opção, temporária, pelo mercado interno, transforma-se em desvantagem e retrocesso no processo.
"Os países também ganham vantagem se os compradores internos pressionam as empresas locais a inovar mais depressa e a obter vantagens competitivas mais sofisticadas, em comparação com rivais estrangeiras". (PORTER, 1993, p.103)
Como salienta Porter (1993), na maioria das indústrias a demanda é segmentada. O papel mais significativo da estrutura do segmento interno está na determinação da atenção e das prioridades das empresas de um país. Os segmentos relativamente grandes recebem a maior e mais pronta atenção empresarial, enquanto os menores ou menos desejáveis têm pouca prioridade na distribuição de recursos para projeto, manufatura e comercialização. Os segmentos menos lucrativos também são esquecidos. Sem dúvida, os grandes segmentos, os que