Condições da saúde brasileira

1)“A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para a promoção, proteção e recuperação”. Constituição Federal de 1988, artigo 196
Os esgotos a céu aberto trazem grande risco de contaminação por protozooses e bacterioses, como ancilostomose e a difteria. Os agentes etiológicos encontrados nessas condições podem ser ingeridos através de alimentos mal manuseados ou por contato direto com a pele. Outro fator, a falta de água potável, implica em uma higiene debilitada tanto do corpo, quanto dos alimentos e lares, isto unido ao déficit da coleta de lixo e os resíduos sem destino geram um ambiente propício à proliferação de vetores como ratos, causadores da leptospirose.
Os fatos são incontestáveis. A saúde da população tem sim sido prejudicada pela ausência de medidas sanitárias. A falta de saneamento básico não se trata apenas de descaso à população, é objeção à Constituição vigente.
2) A precariedade do sistema sanitário em milhares de cidades brasileiras tem suas causas, além da ausência de políticas favoráveis, na ignorância da população. Para tal a educação ambiental é ferramenta auxiliadora. Em meio a tantos conteúdos escolares pouco úteis, a realização de aulas conscientizadoras sobre aspectos ambientais que atingem diretamente os indivíduos deve ser considerada. Tanto se fala sobre aquecimento global e efeito estufa e sobre essas teorias, no meio cientifico, ainda existem divergência, porém os males procedentes da falta de saneamento básico para a saúde humana são visíveis a qualquer leigo. Sendo assim, por que não haver um ensino prático de métodos naturais de tratamento da água e/ou do funcionamento do mecanismo de tratamento de afluentes?
A invasão das DST’s levou o governo a promover campanhas e implantar no ensino aulas de educação sexual que expõe as formas de prevenção à doenças e