Condição microbiológica de colchões hospitalares antes e após a sua desinfecção (microbiologia)
Seminário de Microbiologia
O presente estudo foi realizado em um hospital particular, localizado no município de Toledo, região oeste do Paraná, Brasil;
Infecções hospitalares estão intimamente ligadas ao ambiente hospitalar;
Forma de controle é a desinfecção;
Coletas
Foram realizadas coletas utilizando placas de contato, cada uma preenchida com aproximadamente 15 ml de meio de cultura, sendo divididas em dois grupos, um com ágar nutriente e outro com ágar BHI. Essa amostragem foi realizada na face do colchão com a qual o paciente teve mais contato.
O intervalo entre a amostragem antes e após a desinfecção foi sempre inferior a 10 minutos;
As placas foram incubadas a 37°C por 72 horas. Após, as unidades formadoras de colônias foram contabilizadas para cada área amostrada, considerando o aspecto morfológico. Para tal, as colônias foram classificadas macroscopicamente em leveduriformes/bacteriformes e filamentosas;
Resultados
Ágar Nutriente: 28,5% dos colchões analisados tiveram redução no n° de unidades formadoras de colônia;
Ágar BHI:35,7% , sofreram redução;
Considerando que as coletas foram realizadas em diferentes regiões dos colchões, os resultados obtidos fazem crer que o procedimento de desinfecção somente está deslocando a carga microbiana para outros pontos em vez de diminuí-la;
No ambiente hospitalar ocorre uma perturbação no equilíbrio entre os microrganismos da microbiota humana e os mecanismos de defesa do hospedeiro, que se deve a um conjunto de fatores incluindo a doença, procedimentos invasivos, contato com os microrganismos do ambiente hospitalar;
Microrganismos mais resistentes devido aos diversos microbianos usados no meio hospitalar, fazendo com que estes adquiram resistência;
Embora o problema hospitalar seja antigo, foi somente a partir dos anos 70 que as instituições hospitalares começaram a fazer estudos mais