condicionamento
A doutrina de associação fora a base para explicar memórias e como uma idéia leva à outra. Aristóteles proporcionara lei básica: associação por contigüidade. Lembramos de alguma coisa porque no passado experimentamos essa alguma coisa junto com alguma outra coisa. Ver uma espingarda pode fazer com que a pessoa se lembre de um homicídio ou de uma experiência de caça no Wyoming, dependendo de sua história passada. Quando ouvimos a palavra mesa, provavelmente pensamos em cadeiras. Cenouras faz com que a gente pense em ervilhas, pão faz a gente pensar em manteiga; e assim por diante. Em cada caso, os dois itens foram experimentados contiguamente pela pessoa – no mesmo lugar ou ao mesmo tempo ou ambos. Hoje, os termos estímulo e resposta são usados para descrever duas unidades que foram associados por contigüidade.
Condicionamento clássico é uma expressão da doutrina de associação baseada na pesquisa de laboratório do fisiologista russo Ivan P. Pavlov (1849-1936). Para Pavlov, o processo de aprendizagem consistia na formação de uma associação entre um estímulo e uma resposta aprendida através da contiguidade. Um estímulo é considerado uma mudança de energia no ambiente à qual o organismo reage e é geralmente simbolizado como S. o reflexo ou resposta é simbolizado por R. Para Pavlov, a aprendizagem envolve alguma espécie de conexão no sistema nervoso central entre um S e um R. essencialmente, o que acontece no condicionamento é que um estímulo é substituído por outro. Isso é frequentemente mencionado como processo de substituição de estímulo. Examinemos o processo minuciosamente.
Todos nós sabemos que certos estímulos automaticamente produzem ou extraem respostas bastante específicas, que chamamos de reflexos. Parece não ser necessária aprendizagem prévia para comportamentos como espirro, tosse, dilatação e contração da pupila do olho, transpiração... Numerosos reflexos foram identificados em crianças logo depois do nascimento.