condicionamento do comportamento humano nas organizações
Camila Vicentini Natale
Dayse Siqueira Cavalcante
Maria Sulení
Patrícia Brizzi Ramos
Tatiana Maciel Silva
Profa.Msc. Maria Luiza Abrantes
CENTRO UNIVERSITÁRIO ASSUNÇÃO – UNIFAI
RESUMO
O Behaviorismo é apresentado como exemplo de teoria “não interacionista”. Porém, é possível destacar inúmeras afirmações de Skinner que contradizem tal suposição, como no exemplo a seguir: “Os homens agem sobre o mundo, modificam-no e, por sua vez são modificados pelas consequências das suas ações” (Skinner, 1957 p. 1). A afirmação citada demonstra a incompatibilidade com a noção de um sujeito passivo ou de psicologia, uma vez que implica em ação do indivíduo sobre o meio e em interação com o mesmo. Portanto, o Behaviorismo vê seu objeto de estudo: o comportamento operante executado por um sujeito como ativo e interativo por natureza. Indo além, o comportamento operante se refere a uma parte da atividade total de um organismo vivo (como respirar e digerir) e é o que o indivíduo está fazendo em interação com o mundo físico e social “...é aqui que um organismo está fazendo... É aquela parte do funcionamento de um organismo envolvido em agir sobre ou em interação com o mundo” (Skinner, 1938). Não existe nada de unilateral na asserção do autor acerca do comportamento humano ou que retire do indivíduo seu caráter ativo e seu caráter interativo na relação com o mundo. Embora alguns utilizem a expressão “interação indivíduo-ambiente”, esse sujeito não pode ser outra coisa senão um sujeito “comportante”. Em outras palavras não se pode dizer que exista interação entre um indivíduo e um ambiente. Existe comportamento, e é a própria interação entre uma pessoa ou organismo, ou ainda sujeito e ambiente ou entorno físico e social. Portanto, comportamento é interação.
Palavras chave: comportamento, psicologia e estímulo.