Concreto
Paulo Klinger Tito Jacomine
Deptº de Agronomia – UFRPE - Pernambuco-Brasil
A classificação de Solos do Brasil consiste numa evolução do antigo sistema americano formulado por Baldwin et al. (1938), modificado por Thorp & Smith (1949). Esta classificação, que veio a ser nacionalizada, tem sua base fundada em essências, nos conceitos centrais daquele sistema americano, complementado de exposições elucidativas de conceitos e critérios, como foram proporcionadas por algumas obras-chave, principalmente de autoria de Kellogg (1949) e Kellogg & Davol (1949) de interesse, mormente de Latossolos; Simonson (1949) referente a Podzólicos Vermelho-Amarelos; Simonson et al. (1952) pertinente a diversos grandes grupos de solos; Estados Unidos (1951) de interesse a Solos Glei e Solos Salinos e Alcalinos; Oakes & Thorp (1951) de interesse a Rendzinas e Vertissolos. Os concejtos centrais do antigo sistema americano formam a base da atual classificação brasileira transmudada, cuja esquematização atual descende de modificações de critérios, alteração de conceitos, criação de classes novas, desmembramento de algumas classes originais e formalização de reconhecimento de subclasses de natureza transicional ou intermediárias. As modificações se iniciaram na década de cinqüenta com os primeiros levantamentos pedológicos realizados pela antiga Comissão de Solos do CNEPA do Ministério da Agricultura. Tornaram-se mais intensas a partir do final daquela década, com amplo uso de princípios que foram sendo reconhecidos em paralelismo com as ampliações do novo sistema americano de classificação de solos, que então se desenvolvia nos EE.UU. (Estados Unidos, 1960), dando origem a “Soil Taxonomy”, classificação atual vigente naquele país (Estados Unidos, 1975).Muitas concepções surgidas com a produção do novo sistema americano vieram a ser absorvidas na classificação em uso no