Concreto protendido

A partir da criação do Cimento Portland em 1824, o desenvolvimento do Concreto armado e protendido, se fez presente em estudos para melhorar sua capacidade portante que ocorreu através dos franceses e alemães que produzia cimento.
De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), em sua norma NBR 6118, refere-se que as estruturas de concreto devem atender aos requisitos mínimos de qualidades, que são: consistir basicamente na segurança à ruptura, consistir na capacidade de a estrutura resistir às influências ambientais previstas e definidas em conjunto pelo autor do projeto estrutural e o contratante, no início dos trabalhos de elaboração do projeto; consistir na capacidade de a estrutura manter-se em condições plenas de utilização, não devendo apresentar danos que comprometam em parte ou totalmente o uso para o qual foi projetada.

A protensão é uma tecnologia que confere ao concreto maior resistência à tração, sendo bastante interessante em estruturas onde existem esforços de flexão elevados. Trata-se de tecnologia inteligente, eficaz e duradoura, capaz de oferecer soluções estruturais com ótimas relações custo-benefício. A protensão pode resultar, em muitos casos, em estruturas com baixa ou nenhuma necessidade de manutenção ao longo de sua vida útil, além de permitir outras características como:

Grandes vãos
Controle e redução de deformações e da fissuração
Possibilidade de uso em ambientes agressivos
Projetos arquitetônicos ousados
Aplicação em peças pré-fabricadas
Recuperação e reforço de estruturas
Lajes mais esbeltas do que as equivalentes em concreto armado: isso pode reduzir tanto a altura total de um edifício, como o seu peso e, conseqüentemente, o carregamento das fundações.
As vantagens da tecnologia são diversas e justificam o seu emprego mundialmente, para a execução de projetos arquitetônicos convencionais e arrojados, em obras de pequeno, médio e grande porte.