Concreto armado
Segundo Carvalho (2008), as primeiras construções envolvendo um material parecido com o concreto foram as pirâmides egípcias, onde foram encontrados enormes pedras rebocadas com argamassa e cal. Assim pode-se considerar que o cimento conhecido hoje teve sua origem nessa civilização. O conhecimento de concreto se difundiu pelo oriente e depois no mediterrâneo, onde foram encontrados Palácios revestidos por argamassa com cal. Foi com o império da Roma antiga que surge a indústria da construção com legislação especifica para regular alguns aspectos da construção, como mão de obra e qualidade dos materiais, unificando assim as técnicas construtivas de todo o império.
Apesar dos romanos já usarem a cal como aglomerante desde 600 a.c, a descoberta do “Opus Caementicium”, que possuía como componente principal a cinza pozolânica misturada à argamassa de cal, foi o alavanque da engenharia romana, esta argamassa foi utilizada em diversas construções como o Pantheon, o Coliseu, entre muitas outras construções importantes da época.
Embora todo o conhecimento romano sobre o cimento proporcionou um alavanque na construção, este conhecimento foi esquecido durante a idade média e foi resgatado em meados do século 18.
O cimento passou por diversos estudos e descobertas até chegarem ao nosso cimento atual, desde o começo do século 18 por engenheiros ingleses realizaram análises e testes até chegarem no cimento portland utilizado na atualidade, sendo que a partir do ano de 1850 na França deu-se início a indústria com produção significativa, e assim o cimento começou a se popularizar e a se expandir pelos países europeus. No Brasil se iniciou em 1888 quando o comendador Antonio Proost Rodovalho instalou uma usina em Sorocaba-SP.
A descoberta do concreto se iniciou em 1849 com o agricultor Joseph Louis Lambot (1814-1887) que construiu um barco usando cimento reforçado com ferro e após apresentar na feira mundial de Paris daquele ano se iniciou a utilização do novo