Concretismo
Esse movimento começou em 1956 e foi liderado por três poetas: Décio Pignatari e os irmãos Augusto e Haroldo de Campos.
Duas revistas ajudaram a divulgar as idéias concretistas: “Noigandres” (criada pelos poetas citados acima) e a revista “Inovação”.
Os poetas concretos pregavam: o fim da poesia intimista e o desaparecimento do eu-lírico (acreditavam que a poesia é fruto de um trabalho mental e de esforço que implica em refazer o texto várias vezes até que ele atinja a sua forma mais adequada; e não, fruto de sentimentos e emoções), a linguagem geométrica e visual, pregavam o fim do verso e da sintaxe tradicional.
Brincavam com as formas, cores, decomposição e montagem das palavras. Para conseguir tais efeitos, recorreram ao Futurismo (destruição da sintaxe, verbos no infinitivo, abolição de adjetivos e advérbios, abolição dos sinais de pontuação, estes seriam substituídos pelos sinais matemáticos e musicais, etc) e ao Cubismo (ilogismo, humor, linguagem nominal, etc) e deram continuidade a certas experiências formais usadas por Murilo Mendes, Drummond e João Cabral de Melo Neto.
Por volta de 1950, a concepção plástica da arte chega ao Brasil através do suíço Max Bill: artista, arquiteto, designer gráfico e de interiores. Bill é o responsável por popularizar as concepções da linguagem plástica no Brasil com a Exposição Nacional de Arte Concreta, em 1956.
As características gerais do concretismo na literatura são: o banimento do verso, o aproveitamento do espaço do papel, a valorização do conteúdo sonoro e visual, possibilidade de diversas leituras através de diferentes ângulos.
Principais autores: Décio Pignatari e os irmãos Augusto e Haroldo de Campos foram os fundadores do concretismo, Max Bill: Popularizou a linguagem