Concorrência Monopolistica
Ela identifica uma vasta variedade de casos, situados entre os dois extremos conceituais, fugindo, porém, de algumas das características de alguns tipos de oligopólios, entre as quais o pequeno número de concorrentes e não-diferenciação dos produtos, o número de concorrentes é grande, mas cada um possui sua própria patente. Competitibilidade – O número de concorrentes com capacidade de competição relativamente próxima é grande. Esse número situa-se em uma posição intermediária entre a atomização da concorrência perfeita e a estrutura molecular do oligopólio. As fatias de mercado dominadas por cada um são geralmente pequenas e ameaçadas pelos concorrentes mais próximos. Diferenciação - Esta é a mais significativa peculiaridade da concorrência monopolística. O produto de cada concorrente apresenta peculiaridades capazes de distingui-lo do dos demais e de criar um mercado próprio para ele. A diferenciação não envolve necessariamente atributos intrínsecos, mas serviços que se associam ao produto, formas de atendimento, localização do concorrente, condições, marcas e imagem. Quanto mais um concorrente conseguir diferenciar seu produto, mais monopolizará o segmento de mercado em que atua e mais competitivo se tornará. Nessa estrutura de mercado, a concorrência se estabelece pelos diferenciais percebidos. Quanto mais fortes e marcantes, maior a capacidade competitiva do concorrente. Substitutibilidade - Trata-se de um atributo que fica exatamente entre a insubstitutibilidade do monopólio puro e a plena homogeneidade da concorrência perfeita. Embora cada concorrente tenha um produto diferenciado, definindo-se até, em alguns casos, situações de quase monopólio, os produtos de todos os concorrentes substituem-se entre si. É claro, a substituição não é perfeita, caso em que ocorreria perfeita homogeneidade, mas é possível, conhecida e de fácil acesso. Um exemplo dessa situação