Conclusão

Conclusão
De acordo com relatos feitos pelo então prefeito do município de Sabará, Diógenes Fantini, que assumiu o comando da prefeitura no início do ano de 2013, a COPASA, uma empresa responsável pelo tratamento do esgoto da cidade, não vem realizando seus deveres com êxito. Isto se deve ao fato de que o esgoto que deveria ser tratado está sendo descarregado em rios da região como, por exemplo, os ribeirões Arrudas e Onça, esgoto sem nenhum tipo de tratamento, ou seja, o esgoto “cru”. Sabará recebe, por dia, 200 toneladas de fezes humanas e mais de um milhão de litros de urina, além de outros poluentes. Além da contaminação desses ribeirões, polui também o rio das velhas, devido ao fato dos ribeirões citados anteriormente se desaguarem no “velho Chico”, como também é conhecido o rio das velhas.
A COPASA, desde que foi a escolhida para a função de tratar o esgoto da cidade, começou a cobrar dos moradores uma taxa de 50% em relação ao consumo de água para que seu esgoto tivesse uma destinação adequada, higiênica, e ao mesmo tempo uma destinação que não colocasse em risco a saúde das pessoas e também do meio ambiente.
O rio São Francisco, é o rio principal que abastece as cidades mineiras com sua água, que depois de passar por um tratamento, ela fica disponível para o consumo da população. Mas, com a seca intensa na região, e também devido ao fato de ele estar sendo gravemente poluído, a população mineira em algumas cidades está enfrentando um racionamento de água “limpa”.
Existe uma ETE em pleno funcionamento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Nações Unidas. Sua operação comprova que o nosso sistema é mais eficiente que o da Copasa. A ideia é descentralizar as ETEs, articulando o tratamento por sub-bacia hidrográfica. Mas isso a Copasa não aceita. Quer construir uma estação – com recursos do municipio além de caro é um projeto inviável. Mesmo sabendo que essa é uma briga desigual, contra uma empresa que tem grande força política e muito dinheiro a