Conclusão Saúde Pública
A saúde pública irá atuar na “defesa da vida”, reduzindo a mortalidade infantil e materna, fortalecendo a atenção básica, promovendo a saúde, propondo medidas de prevenção das deficiências nutricionais, ensinando princípios básicos, caracterizando os problemas alimentares e nutricionais e analisando os processos causais e as formas de intervenção para minimizá-los, aplicar um programa de atenção primária à saúde e de vigilância sanitária dos alimentos.
http://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S1413-81232000000100014&script=sci_arttext
A promoção da saúde, como vem sendo entendida nos últimos 20-25 anos, representa uma estratégia promissora para enfrentar os múltiplos problemas de saúde que afetam as populações humanas e seus entornos neste final de século. Partindo de uma concepção ampla do processo saúde-doença e de seus determinantes, propõe a articulação de saberes técnicos e populares, e a mobilização de recursos institucionais e comunitários, públicos e privados, para seu enfrentamento e resolução.
Decorridos pouco mais de dez anos da divulgação da Carta de Ottawa (WHO, 1986), um dos documentos fundadores da promoção da saúde atual, este termo está associado a um conjunto de valores: qualidade de vida, saúde, solidariedade, eqüidade, democracia, cidadania, desenvolvimento, participação e parceria, entre outros. Refere-se também a uma combinação de estratégias: ações do Estado (políticas públicas saudáveis), da comunidade (reforço da ação comunitária), de indivíduos (desenvolvimento de habilidades pessoais), do sistema de saúde (reorientação do sistema de saúde) e de parcerias intersetoriais. Isto é, trabalha com a idéia de responsabilização múltipla, seja pelos problemas, seja pelas soluções propostas para os mesmos.
A promoção da saúde vem sendo interpretada, de um lado, como reação à acentuada medicalização da vida social e, de outro, como uma resposta setorial articuladora de diversos recursos