Conclusão de empreendorismo versus capitalismo
Para ajudar na defesa dos valores liberais, recorramos às idéias do economista austríaco Joseph Schumpeter, a respeito do capitalismo. Por irônica coincidência, Schumpter nasceu em 1883, ano da morte de Karl Marx, crítico feroz dos ideais capitalistas. Esse também foi o ano de nascimento do brilhante John Maynard Keynes, defensor da intervenção estatal na economia.
Para Schumpeter, o capitalismo é como “Um vendaval perene de destruição criativa”. As pessoas que mantêm esse vendaval soprando são os empreendedores, homens e mulheres de negócios que criam empresas, as quais espalham riqueza para amplas parcelas da população. Embora isso possa parecer utópico, é interessante ressaltar que parte significativa do crescimento econômico brasileiro deveu-se ao processo industrializante ocorrido no País, a partir do início do século XX. Os benefícios sociais desse processo, para parte significativa da população, foram muitos, como o surgimento de oportunidades de emprego melhores e mais diversas que as passíveis de serem oferecidas pela economia agroexportadora herdada do período colonial.
Schumpter também argumentava que a inovação está no centro da dinâmica capitalista. Os empreendedores, termo popularizado por ele, realizam a tarefa de mover recursos de setores cambaleantes da economia para novos setores, nos quais podem ser melhor