Conclusão da semana de 22
O pintor Di Cavalcante foi o idealizador do evento artístico e cultural “Semana de Arte Moderna”, ocorrida entre os dias 13 á 22 de fevereiro de 1922 no Teatro Municipal de São Paulo visando mostrar as tendências novas que já vigoraram pela Europa já que nosso país precisava abandonar valores estéticos antigos embora esses valores ainda eram muito apreciados pelos brasileiros, ousando inovar seu estilo rompendo-se completamente com o antigo. Mas essa forma de expressão não foi compreendida pela elite paulistana na época, considerando que era influenciada pelas formas estéticas europeias mais conservadoras.
Desenvolvimento do tema
1° Capitulo: O que foi a semana de 22?
Ressaltando que a Semana em si não teve grande importância em sua época, foi com o tempo que ganhou valor histórico ao projetar-se ideologicamente ao longo do século.
A Semana, de certa maneira, nada mais foi do que uma ebulição de novas ideias totalmente libertadas, nacionalista em busca de uma identidade própria e de uma maneira mais livre de expressão. O evento marcou época ao apresentar novas ideias e conceitos artísticos, como a poesia através da declamação, que antes era só escrita; a música por meio de concertos, que antes só havia cantores sem acompanhamento de orquestras sinfônicas, como também novas formas de divulgar as artes plásticas. * 13 de fevereiro (Segunda-feira) – Aconteceu a abertura oficial do evento.
Espalhadas pelo saguão do Teatro Municipal de São Paulo, várias pinturas e esculturas provocam reações de estranheza ao publico, o espetáculo teve início com a confusa conferência de Graça Aranha, intitulada "A emoção estética da Arte Moderna", como também houve uma conferencia de Ronald de Carvalho. Nesse dia não houve euforia do publico, apenas certo espanto e críticas. * 15 de fereveiro (Quarta-feira) – Noite de Euforia.
A "atração" dessa noite foi a palestra de Menotti sobre a arte estética. Ele apresentou os novos escritores do