Conclusao
O desenho faz parte da vida das pessoas desde os tempos mais remotos das comunidades humanas. Os estudiosos acreditam que, através dos desenhos feitos nas cavernas, humanóides primitivos representavam o seu dia a dia, tais como as pinturas de animais, situações de caça, entre outros tantos eventos da vida.
Nos dias de hoje, não parece ser diferente: as pessoas necessitam expor suas experiências cotidianas ou desenvolver seu imaginário através da arte e o ato de desenhar é uma das ferramentas mais propícias para que a criança possa mostrar sua capacidade cognitiva, motora e de abstração.
Todavia, o desenho infantil ainda é subvalorizado no contexto da prática pedagógica escolar, visto que muitos professores tem como prioridade a alfabetização, o desenvolvimento da escrita, da leitura e dos cálculos matemáticos, ou seja, relegam a segundo plano o desenho, ou não veem essa expressão como atividade específica, mas tão somente como instrumento acessório ou paliativo no ensino e aprendizagem da criança na educação infantil. Essa visão vem limitando o desenvolvimento artístico e cognitivo de muitos estudantes.
O Desenho continua a ser visto como mera atividade sem função ou objetivo específico pelos professores, sobretudo aqueles que demostram, resistência às inovações criativas propostas nos dias de hoje. Atualmente, a pedagogia da arte exige que os professores conheçam o histórico das pedagogias e suas ideologias políticas, sociais, culturais e econômicas, de modo que possam compreender os contextos no qual vão atuar e aplicar as técnicas de desenho infantil nas dalas de aulas nas escolas brasileiras.
A pedagogia é sempre influenciada por uma outra ideologia, mas isso não pode ser fator impeditivo ou prejudicial ao trabalho desenvolvido com as crianças na educação infantil. Cabe ao professor conseguir se desvencilhar das amarras dos currículos e das políticas educacionais, de forma a produzir atividades com base na realidade experienciada pelos