Concepções de beleza no Miss Universo como um espaço de construção de gênero – considerações e análise
Título
Concepções de beleza no Miss Universo como um espaço de construção de gênero – considerações finais
Primeiro momento em que a autora chama o termo “gênero” em um título. Isso porque durante todo o trabalho ela contextualizou o Miss Universo mostrando seu “funcionamento”, suas características, exigências, etc. para poder “provar” que há realmente construção de gênero nesse espaço. Ainda, após a “frase inicial”, a autora coloca “considerações finais” especificando que este é o capítulo de conclusões, o último capítulo.
Subtítulos
A beleza no Miss Universo: o “perfil”: O presente subtítulo anuncia a palavra ‘beleza’ porém o subcapítulo em si faz referência as características de perfil das misses, que de certa forma não deixam de ser características de beleza do senso comum desse universo.
Globalização¹, orquestração e subjetividade: O termo globalização é definido em nota de rodapé, visto que o que importa são algumas de suas fases no contexto histórico como resultado da influência midiática na contemporaneidade.
Tempo verbal do capítulo
Primeira pessoa do plural.
“Nossa intenção aqui foi realizar uma primeira etnografia do Miss Universo” (pg 192)
“Dentre essas possibilidades aqui nos ocupamos em abordar a naturalização do conceito de beleza” (pg 192)
“Neste ponto tentamos oferecer uma visão sintética” (pg 192)
“Para que possamos então, tecer algumas considerações importantes e concluir nosso trabalho” (pg 192)
“Já dissemos que para transmitir certos valores” (pg 196)
Nestes casos a autora não inclui o leitor, mas sim um provável orientador, apontando que houve ajuda e colaboração de uma ou várias pessoa(s).
“Contudo, de questionamento em questionamento, nos resta uma grande inquietação” (pg 219)
Neste caso, parece que o leitor é incluído no contexto.
Notas de rodapé
Pg 193: perfil - a autora contextualiza na nota que essa é uma percepção nativa, como eles representavam o perfil das misses e não ela