Concepções da história
INTRODUÇÃO
Os meios de geração, disseminação e conservação do tempo, sofreram ao longo dos séculos uma grande evolução, marcada pelo aperfeiçoamento constante de vários dispositivos bastante engenhosos e singulares.
Partindo-se do Sol como referência natural em função dos dias e das noites, os relógios de Sol foram acompanhados por outros que utilizavam o escoar de líquidos, areia ou a queima de fluidos, até chegar aos dispositivos mecânicos que originaram as pêndulas.
Com a eletrônica e a descoberta do efeito piezoelétrico, os relógios a quartzo passaram a servir como padrões, evoluindo posteriormente até os atuais padrões de césio e maser de hidrogênio.
Assim, com o desenvolvimento tecnológico, estes padrões tornaram-se mais precisos como referência de tempo que a rotação do nosso planeta, embora sua translação ainda seja utilizada como referência para o Tempo das Efemérides. O homem busca nos “pulsar ou pulsares” - (estrelas de nêutrons) -, corpos celestes supermassivos, ultracompactos, com gravidade extremamente alta e com pulsações bastante regulares, uma referência estável que seja imune às variações de diversas origens observadas no interior do Sistema Solar.
Em nosso País, as atividades da Divisão Serviço da Hora (DSHO) do Observatório Nacional (ON) remontam à criação do Imperial Observatório do Rio de Janeiro, em 15 de outubro de 1827, pelo Imperador Dom Pedro I.
Em 1913, foi aprovada pelo Congresso Nacional a Lei 2784 que instituiu a Hora Legal no Brasil. A Divisão Serviço da Hora vem cumprindo todas as convenções internacionais já estabelecidas e tem como atribuições fundamentais a geração, conservação e disseminação da Hora Legal Brasileira (HLB) a todo território nacional, com diferentes níveis de exatidão e confiabilidade, conforme a Legislação Brasileira, bem como realizar pesquisa e desenvolvimento no campo da metrologia de Tempo e Frequência.
Em 1983, o então Serviço da Hora foi