Concepção sobre o Ensino de Geografia
O ato de ensinar Geografia nos coloca diante de duas discussões importantes: a primeira refere-se à relação ensino-aprendizagem enquanto tal, e a segunda diz respeito à própria geografia, fonte e objeto de uma gama muito particular de discussões, principalmente o que se refere a seus pressupostos teórico-metodológicos.
No ensino da Geografia deve-se considerar a realidade no seu conjunto: o espaço é dinâmico e sofre alterações em função da ação do homem e este é um sujeito que faz parte do processo histórico. Portanto, o aluno deve ser orientado no sentido de se perceber como elemento ativo do seu processo histórico.
A nossa ação enquanto educador está relacionado com os nossos objetivos pedagógicos e educacionais, se quisermos uma educação que contribua para o desenvolvimento do aluno, devemos atuar na perspectiva da construção do conhecimento.
O ensino da Geografia por vezes torna-se monótono e desestimulante, ao passo que os profissionais não conseguem torná-la uma disciplina prazerosa de compreender, visto que a Geografia é uma matéria bastante teórica. A principal maneira de melhorar o ensino da Geografia, em primeiro lugar, é o profissional gostar do que faz, ou seja, lecionar por prazer. Um profissional frustrado causa frustração em seus alunos levando-os a não gostar da matéria também. Já um profissional que gosta do que faz, torna a Geografia uma disciplina prazerosa de ser compreendida, levando em conta o total aprendizado de seus alunos (relação ensino-aprendizagem).
Entende-se que a reconstrução do saber geográfico e o redimensionamento das práticas educativas são possíveis, recuperando o encanto e a sedução que esta disciplina pode exercer, mostrando que a geografia abrange campos muito além de atlas e mapas. A Geografia propõe um embasamento teórico-prático entre suas linhas de pensamento, fornecendo ferramentas que qualificam seus alunos com modos, formas e metodologias para que eles também possam transmitir