Concepção Materialista da História
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS – DCHL
CURSO DE ENFERMAGEM
DISCENTE: THAINAN ALVES SILVA
CONCEPÇÃO MATERIALISTA DA HISTÓRIA
Jequié – Ba
2013
THAINAN ALVES SILVA
CONCEPÇÃO MATERIALISTA DA HISTÓRIA
Trabalho apresentado ao Profº. Fábio Mansano de Mello, ministrante da disciplina Sociologia, para fins de avaliação.
Jequié (BA)
2013
A concepção de trabalho é um assunto muito discutido na obra de Marx, nesse sentido pode-se fazer a definição da concepção materialista da história partindo do princípio de que é a partir da relação entre o homem e a natureza que o trabalho surge como peça fundamental para o desenvolvimento do ser humano e assim, da sociedade.
De acordo com Engels (1986, p.19) o “trabalho é (...) o fundamento da vida humana” e mais, “podemos afirmar que, sob determinado aspecto, o trabalho criou o próprio homem”. Assim, temos o trabalho como fundamento histórico e ontológico.
A percepção histórica do trabalho está baseada na idéia de que o homem faz história através da produção de “coisas”, ou seja, o ser humano precisa está produzindo bens materiais para o desenvolvimento de sua própria história. Essa história é dividida, segundo as teorias marxistas em: tese, que é a idéia central; antítese, que pode ser definida como a negação da idéia central; e síntese, que é a negação da negação da idéia central. Por exemplo: na época em que o feudalismo era o modo de organização social, existia a nobreza e o clero (tese), ou seja, entidades que dominavam; os plebeus (antítese), que funcionavam como o contrário da nobreza e do clero; e então para exercer a função de negação da negação da tese surgiu um novo sistema econômico para substituir o feudalismo que foi o capitalismo (síntese). Após essa reflexão, podemos fazer uma breve comparação entre a concepção histórica de Comte,