Concepção liberal e sócio-histórica na Psciologia
Carlos Augusto HortmannFagundes (1)
(1), O autor é acadêmico de Licenciatura e Bacharel em Psicologia na Universidade Federal do Paraná.
Resumo: Com este artigo, faz-se um breve relato sobre as principais características da concepção Sócio-histórica ou Histórico-cultural e da concepção Liberal ou Naturalista. Comparando suas bases e distinguindo-as.
Palavras chave: Psicologia, sociedade, liberalismo, sócio-histórica.
1. Introdução
Este artigo apresenta duas concepções em relação ao homem. A psicologia com a “visão sócio-histórica do fenômeno psicológico” e a “visão liberal de homem”, demonstrando cada uma das analogias dentro de suas divisões metodológicas.
2. Visão sócio-histórica do fenômeno psicológico
Vamos iniciar nosso resumo com citação que a autora também traz de MARX, que é a síntese da posição sócio-histórica: “Não é a consciência que determina a vida, mas a vida que determina a consciência” (Marx e Engels, 1980, p. 26).
Para compreendemos o que Marx quis dizer com essa frase usaremos cinco pontos para exemplificar-la:
-Não existe natureza humana.
-Existe condição humana.
-O homem é um ser ativo, social e histórico.
-O homem é criado pelo homem.
-O homem é concreto é objeto da Psicologia. Tendo base em Charlot, quando ele afirma categoricamente, que não existe natureza humana, pois o homem é ao mesmo tempo um ser biológico e social. Porém a neurociência estuda e tenta compreender como o meio social interfere no biológico. Dessa forma Charlot critica a filosofia e algumas ciências que vinha estudando o homem como idéia de natureza humana de sua essência universal, como uma formação absoluta do homem, segundo autora.
Porém, a idéia de natureza humana é ideológica, pois o homem independe da sociedade, dessa forma ocultamos a realidade, fazendo disso uma teoria ideológica. Já Schaff defende a idéia que além do homem ser um ser biológico também é histórico-social, pois é