Concepção docente do tema sexualidade nas escolas
A adolescência é um período de intensas modificações, tanto em âmbito físico e psicológico, quanto social e cultural do indivíduo, o que diz respeito direto à sexualidade. Comumente, falar de sexualidade é discutir o orgânico do indivíduo; no entanto, a sexualidade também envolve os aspectos psicossociais, pois diz respeito a tudo que trás uma sensação de prazer ao individuo, seja ela um diálogo agradável, um abraço, um aperto de mão, carinho (fraterno, materno, paterno, conjugal entre outros), sorrir, ato sexual, conhecimento corporal entre outros (CHAUÍ, 1985, p. 11).
Normalmente a sexualidade é lembrada de forma orgânica, procurando na figura do professor de ciências ou em profissionais da área da saúde, uma maneira de resolver situações referentes a esse tema; contudo, também preconiza ser olhada com aspectos psicossociais. No enfoque desta pesquisa, será tomado como conceito de sexualidade tudo que traz uma sensação de prazer ao indivíduo, seja ela um diálogo agradável, um abraço, um aperto de mão, carinho (fraterno, materno, paterno, conjugal entre outros), sorrir, ato sexual, conhecimento corporal entre outros. A proposta dos PCNs coloca a sexualidade como tema transversal, amenizando a visão segmentária que se tem do saber e do ser humano; no entanto, é provável que haja um recuo dos educadores das diversas áreas do conhecimento quando se fala de sexualidade com justificativas diversas
Tomando como premissas as questões identificadas anteriormente, o propósito desse trabalho é saber qual a concepção do tema sexualidade e sua forma de abordagem metodológica pelos professores do ensino fundamental II e médio no Município de Vitória de Santo Antão?
REFERENCIAL TEÓRICO
Estudos demonstram que a representação que os educadores têm sobre a sexualidade humana é bastante reducionista e atrelada ao sexo orgânico, desprezando-se os seus aspectos sócio-político-culturais (FERNÁNDEZ, 1994). Conforme assevera Furth (1995), conhecimento e emoção não se