Concepção de história para marx
O marxismo está intimamente ligado a uma filosofia e a um método, a saber: o materialismo dialético conhecido como método marxista; cujo o foco principal é a contraposição, uma forma de pensar a realidade em constante mudança.
Marx defende o materialismo dialético tentando superar o pensamento de Hegel e Feuerbach. Sendo a concepção hegeliana a dialética do idealismo, que nega a realidade individual das coisas distintas do Ser e só admite as ideias. Em contraposição, há a dialética materialista que tem a posição filosófica de que a única realidade é a matéria, nega a existência de Deus, da alma, de outra vida.
Ambas as posições sustentam que as leis do pensamento são as leis da realidade. Sendo a realidade contraditória, porém essa contradição seria superada na síntese da dialética.
Hegel propunha uma filosofia que divinizava as estruturas vigentes. Já Marx alertava para as contradições internas de uma sociedade de classes e a necessidade dessa superação.
Feuerbach se posiciona a procurar a dialética materialista combatendo a dialética hegeliana considerando-a muito conservadora para suas criticas tanto à essência do cristianismo e da religião. Feuerbach pretendia trazer a religião feita nos céus em que o homem haveria sido criado por Deus à sua imagem e semelhança para uma outra visão, um Deus que teria sido criado pelos homens. Trazendo, assim, os valores morais da religião para a humanidade, sendo o homem o Deus para o homem. Quebrando com concepções como a de que “o homem é o lobo do próprio homem”.
Tanto Marx como Feuerbach adotam a dialética hegeliana, porém Marx rompe com os valores do cristianismo. Ambos também criticam o idealismo hegeliano. Marx critica fortemente o idealismo hegeliano, acreditando que o homem vem a ser, partindo das condições materiais nas quais eles vivem. Não existindo um ser formado fora das relações sociais.
E, essas relações sociais, seriam as formas que os indivíduos se