Concepção de criança
As crianças estão em toda a parte. Nas ruas, á saída das escolas, nas praças, nas praias. Sabemos que seu destino é variado. Elas são diversificadas em sua história de vida, com rostinhos mulatos, brancos, negros e mestiços. No Brasil, desde os períodos de colonização, a organização social é marcada pela prioridade do poder dos adultos sobre as crianças. Os adultos enquadram a criança, determinando os espaços que ela deveria freqüentar e estabelecendo os princípios norteadores do seu crescimento e educação. Era a rotina do mundo adulto que ordenava o cotidiano infantil, por meio de um conjunto de procedimentos e práticas aceitos como socialmente válidos. Crianças e adolescentes eram tratados como objetos, considerados como indivíduos não portadores de direitos e de cidadania, entendidos como objetos que podiam ser modelados e manipulados de acordo com interesses e valores que não eram os seus. A criança não frequentava a escola e assim não havia um momento para as brincadeiras de infância isso tudo era substituído pelo mundo dos adultos. Foi na Constituição de 1934, que a instrução pública apareceu como direito a todos já que ela era privilégio dos ricos cabendo ao pobre apena o trabalho físico. A Constituição deu o direito à instrução a todos independente da condição socioeconômica. Dizia o artigo 149. a educação é um direito de todos e deve ser ministrada pela família e pelos poderes públicos,cumprindo a estes proporciona-las á brasileiros e a estrangeiros domiciliados no país,de modo que possibilite eficientes fatores da vida moral e econômica da nação ,e desenvolva um espírito brasileiro a consciência da solidariedade humana.
A criança não pode ser mais considerada como o “mine- adulto” ou “adulto incompleto”, mais sim como um ser histórico- social que pensa e que tem uma série de hipótese e conhecimentos sobre o mundo fundado nas suas experiências e nas