concepçoes de gestao democratica
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Diferentes concepções de gestão têm-se configurado no cenário educacional brasileiro. Dentre elas, destacam-se: A concepção técnico-científica reflete uma educação voltada exclusivamente para o mercado de trabalho, com influências claras do modelo de produção Taylor-fordista, e da psicologia behaviorista. Segundo Libâneo (op.cit. p. 327), com “poder centralizado no diretor, destacando-se as relações de subordinação, em que uns têm mais autoridade do que outros”. Neste caso, a administração é regulada por um conjunto de normas, regras, procedimentos burocráticos de controle das atividades, descuidando-se das pessoas e dos objetivos institucionais, mas enfatizando o cumprimento de tarefas. Libâneo (2007). A concepção de gestão autogestionária caracteriza-se pelo poder coletivo na escola. As decisões são deliberadas a partir de assembléias e reuniões, eliminando-se todas as formas de autoridade e de poder individualizado. No dizer de Libâneo (op.cit. p. 237), a gestão autogestionária prima pela “auto-organização do grupo de pessoas da instituição, por meio de eleições e de alternância no exercício de funções. Recusa a normas e a sistemas de controle, acentuando a responsabilidade coletiva (...), com ênfase nas inter-relações, mais do que nas tarefas”. Libâneo (op. cit. p. 237) diz que a gestão interpretativa “considera como elemento prioritário na análise dos processos de organização e gestão os significados subjetivos, as intenções e a interação das pessoas”. Neste sentido, este tipo de gestão prioriza mais a “ação organizadora” e menos o “ato de organizar”. Ou seja, a ação organizadora reflete as interpretações, as percepções, as experiências, os valores e o fazer dos agentes educacionais, minimizando os aspectos normativos, formais e estruturais e, maximizando os valores e as práticas vivenciadas. Assim, a gestão interpretativa contrapõe-se radicalmente à gestão técnico-científica. Já a gestão