concentração comum
A solução cujo preparo foi descrito apresenta um volume total de 1 L e a massa de soluto nela presente é de 80 g. Assim, a solução contém 80 g de soluto dissolvidos em 1 L de solução, o que, ao ser expresso em linguagem matemática, pode ser escrito: 80 g de soluto
1,0 L de solução
=
40 g de soluto
0,5 L de solução
=
20 g de soluto
0,25 L de solução
= …
Generalizando, uma das maneiras usadas pelos químicos para expressar a concentração de uma solução é por meio da massa de soluto dissolvida em certo volume dessa solução. Essa grandeza, no Ensino Médio brasileiro, é frequentemente denominada concentração comum.
Em palavras:
A concentração comum de uma solução expressa a massa de soluto presente num certo volume de solução.
Em equação:
C = msoluto Vsolução
Dois comentários são importantes sobre esse conceito.
Primeiro, a unidade da concentração comum será composta por uma unidade de massa qualquer (mg, g, kg, t etc.) dividida por uma unidade de volume qualquer (cm³, mℓ, dm³, L, m³ etc.).
Segundo, o volume que se leva em conta nessa definição não é o volume de solvente usado para fazer a solução, mas sim o volume da solução.
Exemplo:
Vejamos agora a leitura do rótulo identificador de uma solução aquosa contida em um frasco.
No rótulo do frasco vão as seguintes informações:
NaOH (aq)
C = 80 g/L
NaOH (aq) indica que a substância dissolvida (soluto) é o NaOH e que o solvente é a água. C = 80 g/ℓ indica uma solução aquosa de NaOH de concentração igual a 80 g/ℓ.
Um ponto importante é a correta interpretação de informações contidas em rótulos que expressem concentração de soluções. Se, no rótulo de um frasco que contém uma solução aquosa, existe a informação de que ela tem concentração 80 g/ℓ, isso deve ser interpretado como: existem 80 g de soluto em cada litro de solução.
A densidade não é propriamente, portanto, uma maneira de expressar a concentração de uma solução, mas está relacionada a ela, pois,