Conceituação cognitiva
A conceituação cognitiva trata-se de uma conceituação sobre os problemas apresentados pelo sujeito na terapia. Essa técnica começa a ser construída a partir do primeiro contato do terapeuta com o paciente e vai sendo refinada até a última sessão. A terapia cognitiva é baseada num modelo cognitivo que levanta a hipótese de que as emoções e os comportamentos das pessoas, ou seja, como elas se sentem frente aos eventos, são influenciados pela maneira como elas próprias interpretam as situações.
O modelo cognitivo afirma que a interpretação que a pessoa faz de uma situação, frequentemente expressa pensamentos automáticos, que são pensamentos rápidos e breves, surgem de repente, normalmente o sujeito está mais ciente do sentimento que segue esses pensamentos do que os próprios e são considerados o nível mais superficial de cognição. O terapeuta identificará os pensamentos automáticos prestando atenção às mudanças de afeto. Os pensamentos automáticos surgem a partir das chamadas crenças (intermediarias e centrais) que o indivíduo começa a desenvolver desde a infância. São crenças (significados) que a pessoa atribui a si mesma, ao mundo e ao outro. As crenças centrais são entendimentos muito profundos que as pessoas não os articulam sequer pra si mesmas, tomam para si como verdades absolutas. Mesmo as crenças disfuncionais acabam sendo mantidas, pois o sujeito focaliza as informações que as confirmam. As crenças centrais influenciam o surgimento de uma classe intermediária de crenças que estão relacionadas a atitudes, regras e suposições. Em determinada situação as crenças influenciam a percepção do sujeito, e é expressa por pensamentos automáticos específicos a situação, e estes por sua vez influenciarão suas emoções.
Essas informações foram obtidas a partir da revisão bibliográfica do segundo capítulo, do livro “Terapia Cognitiva: teoria e pratica” de