Conceituando POder
No senso comum, o tema poder nas organizações geralmente remete a uma.
Conotação negativa, nas quais intrigas, disputas, manobras políticas, fazem parte de um
Palco de lutas entre vários atores sociais, onde cada um persegue seus interesses próprios.
Entretanto, em uma concepção mais ampla ““... Toda relação social envolve
“Poder...” (HALL, 1984) e compreender a dinâmica destes relacionamentos torna-se de
Fundamental importância para o estudo das organizações, já que os comportamentos dos
Membros organizacionais são afetados por suas posições relativas de poder. Quando bem administradas as relações de poder podem contribuir como agentes mediadores na resolução e/ou prevenção de conflitos (VARGAS, 1998).
Apesar da relevância do tema, definir poder não é tarefa tão simples. Conforme
Clegg (1992) mesmo sendo objeto de investigação há vários anos e por intermédio de diferentes abordagens, o conceito não é unânime na literatura.
No conceito clássico de Weber (1991), o poder é definido como a capacidade de um ator social impor sua própria vontade numa relação social, mesmo contra a resistência de outros que participem da ação. Interpretando a definição weberiana, Vieira e Misoczky
(2003) ressaltam que nesta concepção os atores estão orientados para o próprio sucesso e buscam induzir o comportamento de outros sujeitos para obterem o estado desejado.
A definição proposta por Weber (1991) evidencia a diferença entre o poder e a autoridade. Embora, as duas palavras sejam tratadas como sinônimos na literatura pertinente, para o autor, enquanto o poder exige o emprego da força, tendo assim um caráter punitivo e coercitivo; a autoridade constitui o uso do poder de forma legitimada, formalmente aceita pela organização.
Weber (1991) ainda estabelece, em seu conceito, os tipos de autoridades, classificando-as em (1) legal – ou fundamentada no direito de exercer o poder; (2) carismática – ou estabelecida pela