Conceitos de Ética
“Viver é muito perigoso” (Guimarães Rosa em ¨Grande Sertão Veredas¨)
“São demais os perigos desta vida para quem tem paixão” (Vinícius de Moraes)
Introdução
Diante dos perigos, riscos e medos na vida os seres humanos têm perguntas existenciais e normais: Aí está o porquê da ética: Que devo fazer? Será que é certo ou errado fazer? Ou não? O mundo, ele, ela não deveria ser assim? Ou assado? Mas porque é ou foi assim? Quais são os meus gostos e os meus desejos?
Os filósofos e teólogos (profetas na Bíblia e outros textos sagrados) analisando um sistema em que estavam contextualizados começaram a pensar, criticar, reger e com isso, ajudar o povo no estabelecimento de normas, isto para mudar regras ou leis já consumadas.
Alguns pontos humanos, ou seja, antropológicos, são fundamentais para conhecermos razões teológicas e sociais nas quais regem a nossa existência:
Não somos deuses e nem predestinados.
Não somos animais, mas somos racionais, logo, pensamos e agimos (portanto, não devemos fazer algo apenas instintivamente)
Cada um, em grupos diferentes, faz diferentes perguntas.
Possuímos necessidades naturais.
Temos um espaço de liberdade na vida.
Nascemos com desejos, sonhos e outros aspectos determinados pela natureza.
Diante da natureza, há a liberdade, mas com ela também a responsabilidade.
O futuro é da humanidade que muda constantemente, deve ser transformadora.
A diferença entre o ser e o dever – ser (surge a indignação)
As conseqüências no processo de socialização.
O surgimento dos conflitos inevitáveis.
Não uma resposta que sirva para todos, o tempo todo. A vida e o ser são dinâmicos.
Diante da convivência, criamos relações e estabelecemos ordem ou desordem.
Somos seres morais e as comunidades/grupos para se organizarem, criam sistemas de valores e normas para possibilitar a convivência fraterna.
Necessitamos criar a consciência ética do discernimento. Podemos estar viciados com certos sistemas.
1. LIBERDADE