Conceitos de Marx retirados do livro: Manifesto do Partido Comunista
a) Família burguesa
“Abolição da família! Até os mais radicais ficam indignados com essa infame intenção dos comunistas.
Sobre que fundamento repousa a família atual, a família burguesa? Sobre o capital, sobre o lucro privado. A família plenamente desenvolvida existe apenas para burguesia; mas encontra seu complemento na ausência forçada de família entre os proletários e na prostituição pública.
(...)
Censurai-nos por querer abolir a exploração das crianças por seus próprios pais? Confessamos esse crime.
Mas dizeis que abolimos as mais sublimes relações ao substituirmos a educação doméstica pela educação social
(...)
A fraseologia burguesa sobre a família e a educação, sobre os afetuoso vínculos entre crianças e pais, torna-se tanto mais repugnante quanto mais a grande indústria rompe todos os laços familiares dos proletários e transforma suas crianças em simples artigos de comércio e em simples instrumentos de trabalho.”
(ENGELS, Friedrich; MARX, Karl, Manifesto do Partido Comunista, 7ª Edição – Editora Vozes; p. 83-84)
b) Lupenproletariado
“ O lumpemproletariado, essa putrefação passiva dos extratos mais baixos da velha sociedade, pode, aqui e ali, ser arrastado ao movimento por uma revolução proletária; no entanto suas condições de existência o predispõe bem mais a se deixar comprar por tramas reacionárias.”
(ENGELS, Friedrich; MARX, Karl, Manifesto do Partido Comunista, 7ª Edição – Editora Vozes; p.76)
c) Estado cristão
“Ou pretenderão antes os judeus ser colocados em pé de igualdade com os súbditos cristãos? Se reconhecem o Estado cristão como legalmente estabelecido, reconhecem também o regime de geral escravidão. Porque seria, então, penosa a opressão particular, se aceitam a opressão geral? Por que razão deve o alemão estar interessado na libertação do judeu, se o judeu não se interessa pela libertação do alemão?
O Estado cristão sabe apenas de privilégios. Neste Estado, também o judeu possui o