Conceitos de ação e comportamento
CAD 7233 – Desenvolvimento de RH
Aluno: Alex Ritter Garcia 0520106-3 O artigo aqui apresentado traz a visão de Alberto Guerreiro Ramos sobre as limitações da compreensão dos aspectos psicológicos envolvidos na teoria organizacional elaborada pelos teóricos da administração, o renomado sociólogo brasileiro elucida que essas teorias falham por não possuírem a devida base de entendimento psicológico. Ramos (1989) afirma que “a maior parte daquilo que é usualmente denominado teoria da organização é desprovida de rigor científico e é, antes, tautologia disfarçada. Para se elaborar corretamente e com coerência uma teoria organizacio se faz necessário primeiramente um entendimento do ser humano e a forma como ele age. O comportamento é visto por Ramos (1989) como “uma forma de conduta que se baseia na racionalidade funcional ou na estimativa utilitária das consequências”. Deliberando sobre o conceito podemos dizer que o comportamento é a forma como o ser humano julga decide e age, sendo que nesse processo cognitivo um padrão assumido comumente é o da conveniência onde a ética não possui real significado. A ação por sua vez é vista pelo autor como uma decisão própria de alguém que objetiva uma certa finalidade e já nesse caso a ética faz parte do processo, pelo menos no processo avaliativo da ação a ser tomada. Ramos (1989) afirma que “a ação baseia-se na afirmativa utilitária das consequÊncias, quando muito, apenas por acidente”. Comportamento é visto até hoje como a forma que se segue (ou não) as normas gerais de convivência e conformidade social, o termo serve para evidenciar a prostração do indivíduo ao molde social vigente e é usando de forma imperativa, através de pressões, para manter as pessoas “nos eixos”. O autor identifica dentro desse cenário o que ele chama de síndrome comportamentalista, onde essa idéia de conduta e comportamento cria um caos organizado e uma