Conceitos Básicos da Geografia Humana
A criação, organização e produção das cidades está relacionada a processos sociais,políticos e econômicos. Na formação da cidade capitalista, o Estado trabalha conjuntamente com o mercado realizando uma estratificação do espaço. Locais com maior infra-estrutura ganham um valor elevado, se tornando mais um produto. Quem fornece essa infra-estrutura e essa divisão de serviços sociais é o Estado.O Estado dessa forma compreende um caráter cada vez mais empresarial. O Estado oferece privilégios urbanísticos para as camadas mais favorecidas da região,
Compreender a relação entre o aparecimento de um vigoroso mercado imobiliário e as intervenções urbanas: a revitalização do centro.
O centro histórico da cidade esta deteriorado funcionalmente e fisicamente, lá se instalam as camadas sociais baixas da população. Porem o mercado em movimento conjunto com o governo planeja uma “revitalização”para a área. Com roupagem de enobrecimento e renovação urbana, não é nada mais do que uma revalorização. Esse processo leva a gentrificação; a migração de pessoas de classe media baixa ou media para uma região periférica, menos valorizada. Por Neil Smith, “a valorização local ocorre quando mudam características do bairro e de suas redondezas”, este processo é importante para o Rent Gap. Este mecanismo de investimento funciona bem pois o investidor compra um terreno no local a ser revitalizado e quando vende este tem valor agregado pelos investimentos do Estado.
Conhecer as principais críticas ao tratamento da questão urbana do ponto de vista puramente quantitativo.
A analise quantitativa de uma cidade dá apenas uma noção abstrata do espaço. O espaço tem especificidades sociais diferentes de meros produtos. Por questão dessa analise quantitativa, falta planejamento urbano e falta a percepção da complexidade das relações