Conceito
Após a leitura sobre conceitos na arquitetura, foi observado que para a inicialização de qualquer projeto arquitetônico é de imensurável importância a criação de um ideal que possa reunir todas as idéias e conjuntos de informações desse. Daí surge o que chamamos na arquitetura de conceito.
Vale ressaltar que o conceito não deve ser inventado pelo arquiteto, mas sim este deve adequá-lo a situação que lhe cabe, e para tal objetivo analisa-se que conceito encontra-se intrinsecamente ligado a outros fatores que contribuem para a sua formação, dentre eles destacam-se as idéias de superorganização, que se refere à configuração geral geométrica ou hierarquias que as partes de um projeto devem respeitar, o tema, que é um padrão específico de idéias que fica por trás de um projeto, a tradução literal, método em que “o projeto possa ser expresso num esboço feito em guardanapo de papel”, como afirma Edward Barnes, além do parti (esquema) e esquisse (esboço) onde o conceito criado no inicio do projeto deveria ser aplicado durante todo o processo de execução.
Para desenvolvimento e formação do conceito em si, Tim McGinty afirma que há cinco formas em que esse pode ser definido:
- Analogia, em que o arquiteto se inspira em outras obras já existentes, seja pelo seu aspecto físico ou pela apropriação de uma solução de algum problema semelhante.
- Metáfora, em que o foco da inspiração é algo mais abstrato, não edificações concretas. As características de armazenamento de água, resistência ao sol e ao clima seco.
- Essências, que busca as visões aprofundadas e internas do projeto, sempre indo de encontro às suas origens.
- Conceitos programáticos, que consiste na resolução dos problemas principais do projeto, sendo que este continue com um enfoque programático inspirado.
- Ideais, que consiste na criação de conceito próprio, sem se basear em nada concreto ou ter um ponto de referência. Esta é a forma conceitual mais arriscada, pois “se os arquitetos trouxerem