conceito de solo
“Solo é a coletividade de indivíduos naturais, na superfície da terra, eventualmente modificado ou mesmo construído pelo homem, contendo matéria orgânica viva e servindo ou sendo capaz de servir à sustentação de plantas ao ar livre. Em sua parte superior, limita-se com o ar atmosférico ou águas rasas. Lateralmente, limita-se gradualmente com rocha consolidada ou parcialmente desintegrada, água profunda ou gelo. O limite inferior é talvez o mais difícil de definir. Mas, o que é reconhecido como solo deve excluir o material que mostre pouco efeito das interações de clima, organismos, material originário e relevo, através do tempo.”
Soil Taxonomy (1975)
Alguns termos ou expressões passaram a integrar o cotidiano dos cientistas de solos em razão da necessidade de se fazer referência a determinados solos ou porções deles.
Solo: material mineral e/ou orgânico inconsolidado na superfície da terra que serve como meio natural para o crescimento e desenvolvimento de plantas terrestres.
Solum: parte superior e pressupostamente mais intemperizada do perfil do solo, compreendendo somente os horizontes A e B.
Solo autóctone: solo desenvolvido de material de origem não proveniente da rochas subjacentes. Podem ter natureza distinta ou compatível com as rochas subjacentes.
Paleossolo: é o solo formado em uma paisagem natural numa época passada e que foi posteriormente recoberto por sedimentos, podendo os paleossolos estar na superfície caso tenham sido expostos pela erosão.
Solo azonal: solo que não apresenta influência marcante da zona climática e/ou vegetal do ambiente em que está inserido.
Solo zonal: solo desenvolvido sob a influência dos condicionantes climáticos e da vegetação do local. Geralmente trata-se de solo bem desenvolvido, tendo havido a formação de todos os horizontes (A,B,C).
Solo halomórfico: solo cuja gênese foi muito influenciada pelo excesso de sais.
Solo de mangue: solo formado a partir de depósitos superficiais não consolidados