Conceito de regiao
Moreira classifica esta corrente de “superempírica”, por enfatizar que as experiências são os tijolos na construção do castelo da ciência. Segundo ele “... a natureza que concebemos é a nossa experiência sensível, cujo conhecimento organizamos numa linguagem geométrico-matemática”(Moreira, 2006, p.47).
Correia classifica as regiões como simples e complexas, sendo a região simples definida em uma variante analítica, ou seja, em apenas um único dado de constatação, que pode ser o nível do IDH e tipos de solo e a região complexa definida como um estudo sustentado em um conjunto de elementos baseado em técnicas estatísticas, a análise fatorial; um exemplo disso poderia ser a divisão de um país em múltiplas regiões econômicas que, por extensão, seriam classificadas a partir da densidade demográfica, urbanização, produção, agropecuária etc.
Quanto ao segundo enfoque Correia classifica as regiões como homogêneas ou funcionais, sendo as homogêneas consideradas como um agregado de áreas em que a descrição das características dar-se-ia pela sua invariabilidade, ou imutabilidade, verificada na dimensão espaço-tempo e as regiões funcionais definidas pelo movimento ou o fluxo de pessoas, as mercadorias, informações, decisões etc., o que, de sua parte, caracterizá-las-ia como regiões de tráfego rodoviário, de migrações diárias para o trabalho, de influência comercial das cidades etc.
As duas formas de classificação aqui esboçadas seriam, diferentemente das citadasanteriormente (as regiões simples e complexas), excludentes entre si. Regiões funcionais e homogêneas não poderiam coexistir em um mesmo entrecruzar espaço-temporal (Corrêa, 1991, p. 34-35)
Para Milton Santos a idéia de região é uma crise clássica na Geografia que se explica pelos “progressos realizados no domínio dos transportes e das comunicações, a expansão de uma