Conceito de Arquitetura
“Firmitas” (solidez), “Utilitas” (utilidade), “Venustas” (beleza). Foi com esses termos conceituais em latim que Marcos Vitrúvio Polião, arquiteto romano do século I.a.c, fundamentou a arquitetura. E que, até então, têm sido perpetuados no alicerce intelectual das pessoas que se dedicaram a esta área.
A arquitetura faz parte de um campo de estudo muito abrangente, o que provoca um turbilhão de definições vindas, principalmente, de arquitetos. Entretanto, por mais incompletas que sejam, são todas coerentes e nos dão noções relevantes e parcialmente satisfatórias a respeito da arquitetura.
A organização espacial, a solução de problemas no meio em que as pessoas estão inseridas, são conceitos arquitetônicos que sempre existiram na história da humanidade. Essa sistematização das sociedades está diretamente ligada à cultura de cada povo, de cada tribo, dogma, período histórico. Isso é perceptível em construções notórias, por exemplo, o Coliseu; uma arquitetura de excelência, porém, já não se encaixaria em nosso espaço contemporâneo. Com isso, percebemos que o estudo da arquitetura agrega valores culturais, científicos, artísticos e também filosóficos.
"A intenção plástica que semelhante escolha subentende é precisamente o que distingue a arquitetura da simples construção” denotou Lúcio Costa, importante arquiteto e urbanista brasileiro, o contraste entre, por exemplo, o que a engenharia faz, e a arte de arquitetar. Reforçando então a manifestação artística nas construções, no ato de projetar, no universo de edificações, nos centros urbanos etc.
Um arquiteto e urbanista se depara com diversas áreas de atuação no mercado de trabalho. Dentre elas, expressas pela Lei Federal do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) 12.378 de 31/12/2010, temos: Arquitetura de Interiores, Arquitetura Paisagística, Patrimônio Histórico Cultural e Artístico, Planejamento Regional e Urbano, Tecnologia e resistência, Meio