Conar
Graças ao Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária, desde o final da década de 70 todo tipo de propaganda se solicitada passa por um processo de avaliação crítica e coerente, para saber se não está infringindo nenhum tipo de regra ou até mesmo uma questão ética.
Antes de ser fundado o CONAR, o governo federal pensava em sancionar uma lei criando uma espécie de censura prévia à propaganda.
Se a lei fosse implantada, nenhum anúncio poderia ser veiculado sem que antes recebesse um carimbo “De Acordo” ou algo parecido.
De uma certa forma a criação do CONAR, agilizou e muito um processo que poderia ser muito trabalhoso se fosse feito em cima de leis sobre sensura.
O que se resume aos preceitos básicos que definem a ética publicitária são:
- todo anúncio deve ser honesto e verdadeiro e respeitar as leis do país,
- deve ser preparado com o devido senso de responsabilidade social, evitando acentuar diferenciações sociais,
- deve ter presente a responsabilidade da cadeia de produção junto ao consumidor,
- deve respeitar o princípio da leal concorrência e
- deve respeitar a atividade publicitária e não desmerecer a confiança do público nos serviços que a publicidade presta.
O CONAR não é um órgão censor, ele não tem como responsabilidade censura grandes propagandas feitas por publicitários preocupados se a sua criação pode correr o risco de não participar de grandes prêmios da propaganda caso o CONAR implique com alguma irregularidade.
Um caso famoso da década de 80, sobre uma propaganda de serviços automotivos realizada por uma das maiores agências da Atualidade W Brasil, é o caso da antiga Marca Zacharias de Pneus e Acessórios
Foi apresentado ao CONAR em abaixo-assinado de 58 consumidores. É motivada pela apresentação caricaturada de defeitos físicos.
O primeiro anúncio retratava um rapaz, de início apresentando forte estrabismo, informando que o anunciante vende o melhor pneu, faz o balanceamento e o alinhamento de rodas com