conar
O Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária foi criado a partir de uma ameaça ao setor: nos anos 70, o governo federal queria sancionar uma lei que seria um tipo de censura prévia à propaganda. Se a lei fosse implantada, nenhum anúncio poderia ser veiculado sem que antes recebesse um carimbo de aprovação do governo. A criação dessa lei seria algo muito ruim, pois existiria uma quantidade muito grande de burocracia e também seria um retrocesso para um país que estava começando a reconquistar o seu direito de liberdade de expressão. Então foi ai que surgiu a ideia do código de autorregulamentação, que teria a função de defender a liberdade de expressão e os interesses do mercado publicitário. A idéia surgiu a partir do modelo inglês e ganhou o apoio de alguns dos mais importantes nomes da publicidade brasileira. Petrônio Correa, Luiz Fernando Furquim de Campos e Dionísio Poli, representaram respectivamente as agências, os anunciantes e os veículos de comunicação. Eles articularam longa e pacientemente o reconhecimento do Código pelas autoridades federais e os convenceram de não implantar a lei da censura prévia e mostraram que a publicidade brasileira era madura o bastante para se auto-regulamentar. A ideia do Código foi um grande sucesso e ele foi estabelecido durante o III Congresso Brasileiro de Propaganda, em 1978. Então em 1980 foi fundado o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar). Ele é mantido pela contribuição dos principais anunciantes, agências e veículos da publicidade brasileira. Sua sede fica em São Paulo mas o Conar atua em todo território nacional. O Conar é responsável pelo cumprimento das leis e ideais do Código Brasileiro de Autorregulamentação. Como por exemplo, impedir que a publicidade enganosa e que não cumprem com a ética publicitária cause algum dano ao consumidor ou a empresas; defender o direito da liberdade de expressão comercial e etc. O Conar também é responsável pelo