Comércio Internacional
Setor Externo: exportações e importações
O aparelho produtivo de um país (soma de todas as suas empresas) por um lado deixa de produzir bens que os seus cidadãos gostariam de consumir e, por outro, produz alguns bens que não interessam aos cidadãos.
Isso significa que, em todos os sistemas econômicos, existem, simultaneamente, uma carência e um excesso de bens. E são essa carência e esse excesso que levam as nações a realizar trocas entre si.
Assim, cada nação exporta, isto é, vende os bens excedentes para um país que tem carência deles e importa, ou seja, compra os bens que necessita de um país que os produz em excesso.
Essas trocas (exportações e importações) constituem o Comércio Internacional.
Por que o aparelho produtivo de um país funciona desse modo? Podemos destacar três razões básicas:
1. Existência de uma vantagem absoluta. Uma séria de fatores naturais – geográficos, geológicos, climáticos – é responsável pela possibilidade ou impossibilidade de um país produzir determinado produto. A localização, a qualidade do solo e o tipo de clima são alguns dos fatores que asseguram a um país uma vantagem absoluta sobre os demais quanto à produção de certo bem, desde que para esses últimos o empreendimento seja impossível. Por exemplo, a pesca de bacalhau num país não banhado pelo mar ou o cultivo de produtos tropicais nas regiões geladas do Ártico e da Antártida.
2. Existência de uma vantagem relativa. Também devido a fatores naturais, alguns países têm mais facilidade para produzir certos tipos de bens. Isso não significa que os outros países não possam produzir este bem. Significa simplesmente que, para fazê-lo, teriam que investir muito mais.
A economia de um país necessita de uma boa infra-estrutura portuária para facilitar o embarque de mercadorias. Isso tende a melhorar o desempenho de duas operações básicas do comércio internacional: exportação e importação.
Em resumo, certas nações desfrutam de uma