Comércio Internacional x Período Renascentista

Comercio Internacional x Período Renascentista

Em meados do século XV, iniciou-se um período de expansão na Europa propiciado pela queda da taxa de mortalidade, pela conjuntura econômica favorável e por um aumento da segurança, devido ao fortalecimento dos Estados Nações e ao retrocesso do sistema feudal. Durante esse período, verificou-se um aumento da produção agrícola e uma evolução da indústria propiciada pelo aumento da procura de produtos artesanais e manufaturados. Portugal e Castela foram protagonistas no que diz respeito ao estabelecimento das novas rotas que uniram a Europa, África, Ásia e América. Depois do século XVI foi colocada uma nova doutrina econômica que era o capitalismo mercantil ou mercantilismo. Entre os principais ideias dessa doutrina, incluíram-se a participação do Estado na evolução econômica por meio da adoção de políticas protecionista e intervencionista, a obtenção de uma balança de pagamentos favorável para a nação, o fomento do aumento da população como elemento estimulante dos crescimento econômico, o controle de novos territórios coloniais, a importância do comercio e a reserva de metais preciosos como base da riqueza das nações. O mercantilismo foi aplicado em diversos países, na Inglaterra nos Países Baixos e nas cidades italianas, porém o resto da Europa mantinha a tradição das esculturas feudais, com peso excessivo da agricultura. Florença foi a cidade onde se aprofundou o pensamento político renascentista, e desenvolveram o denominado humanismo cívico e seu ideal de liberdade. Para os humanistas florentinos, o homem era o único responsável pelo bem ou pelo mal que lhe podia acontecer, e tornou-se necessária e imprescindível a sua participação na gestão da vida pública. Com desenvolvimento do comercio internacional provocou a disputa por mercados, aumentou a concorrência e a busca incessante do lucro. A burguesia tornou-se cada vez mais importante. Ganhavam destaque os valores do capitalismo comercial: o racionalismo,