Comércio exterior

4. O PAPEL DO ESTADO DE PERNAMBUCO NO COMÉRCIO EXTERIOR A década de 1990 foi marcada pela abertura do comércio internacional e pela formação de blocos regionais de comércio. Após esta abertura alguns Estados conseguiram relativa inserção no mercado internacional, enquanto outros, como Pernambuco, continuaram com poucas ligações. Por ter sido historicamente explorada pela sua produção de cana-de-açúcar a região ainda hoje tem como base de exportação de produtos primários. Com o desenvolvimento da região nos últimos anos o estado vem mostrando um crescimento do PIB maior que do Brasil. Apesar do desenvolvimento do setor industrial, o estado continua tendo uma taxa de importação maior que de exportação, fazendo com quem sua balança comercial mantenha um saldo negativo, até sua consolidação essa taxa deverá se manter deficitária, pois a instalação das empresas requer muitos produtos importados. Cerca de 30 anos depois o projeto de Suape finalmente aconteceu em ritmo fulminante. Incluído nos planos do Governo pernambucano em 1975, o porto atraiu centenas de empresas para o Estado, movimentando não só o mercado, como a oferta de empregos e principalmente a educação. Segundo dados da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, AD Diper, mais de 300 empresas chegaram na região, impulsionados principalmente pelos incentivos fiscais do PRODEPE. O Programa de Desenvolvimento de Pernambuco tem impulsionado a economia pernambucana, instituído em 2007, através da Lei nº 13.280/2007, ele concede benefícios fiscais para atrair empreendedores de todo o mundo.
4.1. BENEFÍCIOS X INCENTIVOS FISCAIS Para alavancar a industrialização o governo programou medidas para atrair o capital externo para o Brasil. Além da criação de diversos portos e projetos públicos, a imersão de empresas privadas internacionais no país é de extrema importância, não só para o avanço tecnológico que ocasiona como a geração de empregos para a região onde será instalada. Para isso o