Comércio eletrônico - mais evolução, menos revolução
Mais Evolução, Menos revolução
Alberto Luiz Albertin
Professor, pesquisador e consultor da FGV-EASP
O Comércio eletrônico, tanto no Brasil como no mundo, passou pela fase de euforia e em seguida pela de ceticismo exagerado, atualmente, está na sua fase de consolidação. A revolução deve ser baseada em um processo consistente de evolução para que tenha, de fato, sucesso e possa sustentar-se.
Mesmo que ainda esteja em um estágio intermediário de expansão, o nível de
CE(comercio eletrônico) no mercado brasileiro apresenta um crescimento significativo. O crescimento das transações entre empresas é maior, apresentando um volume significativamente mais elevado As empresas utilizam cada vez mais a infra-estrutura de internet e as aplicações de CE para a realização de seus processos de negócio, com a clara predominância daqueles relativos ao atendimento a cliente.
A utilização da internet pelas empresas ainda é voltada para o fornecimento de informações institucionais e de produtos e serviços, mas com significativo aumento de realização de transações. O primeiro site comercial do brasil lançado em 1995.
Em1998, ano de lançamento do Google.
1996, primeiro ano do UOL.
AS CONTRIBUIÇÕES
ESPERADAS
As principais contribuições oferecidas pelo ambiente de
CE são o relacionamento com os clientes e a estratégia competitiva.
O CE ainda era considerado mais como estratégia competitiva geral, do que como forma de redução efetiva de custo, devido à falta de crescimento significativo do mercado.
A avaliação das contribuições da tecnologia para o comércio, mostravam que as empresas já adotavam a internet, mas não visualizavam grandes contribuições de sua utilização. O CE começou como uma grande onda, com promessas de revolução que seriam facilmente realizadas e trariam significativos retornos de investimentos para a queles que aderisse. Em seguida, surgiu