Comércio de pescado em mercado de bairro de belém
Raul Henrique PINHEIRO (1); Ana Luiza BANDEIRA (2); Carlos ROCHA (3)
(1) Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Av. Tancredo Neves 2501 – Bairro Terra Firme, Belém, Pará. CEP 66077-530 Fone: (91) 8160-9468 e-mail: eng_henryque@yahoo.com.br (2) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), e-mail: analucb2008@hotmail.com (3) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), e-mail: camrocha@hotmail.com
RESUMO
O pescado se destaca pela sua importância nutricional. Por outro lado, corresponde ao produto de origem animal que mais rapidamente se deteriora, reduzindo o tempo disponível à sua distribuição e venda. A microbiota inicial é alterada pelo transporte, manipulação, contato com o gelo, equipamentos, estocagem e comercialização. Entretanto, ainda hoje, no Brasil, o pescado é comercializado predominantemente in natura, fresco, eviscerado e muito pouco na forma de filé ou industrializado. Por serem altamente perecíveis, esses produtos exigem cuidados especiais desde a captura até a comercialização. Este trabalho teve como objetivo avaliar as condições higiênico-sanitárias da comercialização de pescado no mercado do bairro do Guamá (Belém – Pará). A pesquisa foi exploratória e fundamentada em análise qualitativa e investigativa. Dados primários foram coletados durante as visitas técnicas; dados secundários foram obtidos da legislação municipal e federal. Pôde-se observar que a comercialização no mercado investigado não atende aos preceitos da legislação municipal e federal, de forma que compromete a qualidade dos produtos e coloca em risco a saúde do consumidor. Palavras-chave: pescado, higiene, comércio
1.
INTRODUÇÃO
Um dos temas mais freqüentemente discutidos mundialmente refere-se à segurança alimentar, em que o produto deve ser seguro para quem produz, para quem consome e para o meio ambiente. Neste sentido, o consumidor