Comunismo
Introdução
As (duas) Revoluções Russas foram formidáveis movimentos de massas e ideias que deram novo perfil a História da Humanidade: transformaram a vida de milhões e empolgaram ou aterrorizaram outros tantos. A bibliografia sobre ambas é vastíssima e continuam a provocar polemica. Naturalmente que isto se deveu a uma maior integração econômica e comercial do mundo, assim como pelo desenvolvimento das comunicações. Os sociais-democratas defendiam as seguintes posições:
A prática do terrorismo era absolutamente inofensiva pois não abalava a estrutura do regime: "de que adianta abater o czar se o czravitch está logo ali para substituir o seu pai? ". Era necessário desenvolver um longo e amplo trabalho de "preparação" das massas, através da propaganda e da agitação. Levá-las à consciência da certeza da derrubada do czarismo como um todo e não em ações isoladas.
Favorecer a implantação do capitalismo na Rússia. Quanto mais empresas e indústrias lá se instalassem mais cresceria o proletariado urbano e favoreceria o surgimento da única classe verdadeiramente revolucionária. Ironicamente, esta posição dos marxistas, serviu para que fossem vistos como menos perigosos pela Okrana, a polícia secreta do Czar, que passou dedicar maior atenção àqueles que, no momento, lhes pareciam mais ameaçadores, os terroristas populistas.
Os mencheviques, influenciados pelo pensamento convencional do marxismo europeu, afixavam:
Ÿ A formação de um partido o mais amplo possível, considerando todo colaborador - direto ou indireto como um membro do partido;
Ÿ Não acreditavam na possibilidade da Rússia transitar rumo ao Socialismo sem antes percorrer o desenvolvimento do Capitalismo;
Ÿ Como consequência, deveriam aliar-se à burguesia para depor o czarismo.
Os bolcheviques liderados por Lenine, tinham outra proposta:
Ÿ O partido deveria ser formado por revolucionários profissionais, só sendo membro quem militasse ativamente nas suas fileiras, isso