Comunidades remanescentes de quilombos

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A escravidão no Brasil durou mais de 300 anos, sendo extinta oficialmente em 1888 com a assinatura da Lei Áurea. Segundo Thomas Skidmore (1976) e Abdias Nascimento (1978), os negros já vinham lutando contra o sistema escravista, manifestando sua resistência através de fugas que resultaram na formação de quilombos. Além do termo “quilombo” tem-se também a expressão “mocambo”, para identificar esse aglomerado de escravos que logravam sair das relações escravocratas, porém neste último caso, a denominação pejorativa é usada por senhores de escravos e poderes públicos. OBJETIVOS: O presente estudo objetiva analisar as relações entre a luta pela terra, o processo de organização e a busca da identidade, em especifico, da comunidade de Igarapé Preto, localizada às margens da Transcametá, no Baixo Tocantins. Pretende-se identificar quais os entraves políticos que norteiam a titulação das terras ocupadas pelos moradores de Igarapé Preto. Portanto, busca resgatar a história dos remanescentes de quilombos através da análise das relações sociais travadas nas comunidades e da luta pela garantia dos seus direitos. MATERIAL E MÉTODOS: Optou-se por realizar um estudo voltado para analise do processo de luta, resistência e organização sócio-produtiva de uma das comunidades estudadas na região da Transcametá. Para o desenvolvimento do estudo de caso, foi utilizado o método indutivo, dedutivo e especificamente a historia oral, utilizando os seguintes procedimentos metodológicos: pesquisa bibliográfica voltada para a discussão sobre as questões negras e luta pela terra, trabalhos de campo com aplicação de questionários e entrevistas, sistematização e análise dos dados obtidos em campo e elaboração de representações cartográficas eletrônico. RESULTADOS: Discutiu-se o processo de luta pela terra abordando desde os primeiros conflitos até as reivindicações atuais, onde as comunidades do Baixo Tocantins desenvolveram novas formas de organização politica para adquirir a titulação. Foi

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